REVOGAÇÃO
DA LEI DA ANISTIA - TUDO COMBINADO.
As pesquisas mostram
que a sociedade brasileira confia, plenamente, em suas Forças Armadas, mas que
muito poucos brasileiros acreditam e reconhecem a existência de um plano para
desprestigiar, desmoralizar, e punir judicialmente militares, e por
consequência enfraquecer as Forças Armadas.
Os inimigos da
democracia no Brasil acreditam que as Forças Armadas: “emergiram completamente ilesas do regime militar. Não foram afetadas
nem como instituição nem em sua composição humana. Não se purgou, expulsou, nem
castigou nenhum militar”. Alexandre Barros - PUC/Rio de Janeiro - declarou com
franca decepção.
A campanha
desmoralizante desenvolvida pela Comissão da Anistia; a histeria da esquerda
por ocasião dos 50 anos do "Golpe"; o resultado de
"pesquisas" publicadas em jornais que "apontam" que a
maioria dos entrevistados é a favor da revogação da Lei; pronunciamento de FHC
de que não entende o motivo das Forças Armadas não terem pedido perdão ao país;
pichações nas casas de militares que seriam torturadores; ato contra o
"Golpe" no Congresso Nacional; e a maioria simples que o governo detém no STF; são indícios que, em breve,
teremos alteração da Lei da Anistia,
possibilitando julgamento dos militares
brasileiros pelo único crime de “defender a Nação brasileira contra a
implantação do comunismo”.
Para defender as
Forças Armadas e derrotar seus detratores, é necessário conhecer e entender
quais são seus objetivos, que estratégias estão empregando, e o que é mais
importante, quais são seus pontos vulneráveis.
O objetivo do inimigo
político no atual quadro é de desmoralizar ou destruir as Forças Armadas e,
portanto, são alvos todos os militares, sejam os que se oponham ao atual quadro
político, os que mantenham neutralidade, ou inclusive os que aderiram à causa
política do atual governo.
Bem vale a todos os
militares brasileiros ler a crua
advertência de Samuel Huntington, ideólogo da Comissão Trilateral, aos
“democratizadores” do mundo. Deve-se
“purgar ou aposentar o quanto antes a todos os oficiais potencialmente
desleais, incluídos tanto os principais partidários do regime autoritário com
os reformadores militares que hajam ajudado a criar o regime democrático”.
Estes últimos são mais propensos a perder seu amor pela democracia, que o de
intervir na política. Disse Huntington em sua obra “La Democratizacion a Fines
Del Siglo 20, de 1991”.
Por fim
considerando o atual momento político não há a menor dúvida, da grande
possibilidade, de que a Lei da Anistia seja revogada, militares sejam presos e
o exército obrigado a pedir desculpas à Nação.
É difícil
compreender como autoridades, civis e militares, que tem compromisso com a
defesa da Lei da Anistia, não conseguem ou não querem enxergar o que está
ocorrendo (Objetivo do inimigo político).
Niterói, 08
de abril de 2014 - General de Exército da Reserva, Carlos Alberto Pinto Silva,
ex-comandante de Operações Terrestres (COTer), do Comando Militar do Sul, do
Comando Militar do Oeste, e Membro da Academia Brasileira de Defesa.
Segue O Link de um
excelente e esclarecedor artigo “Tudo Combinado”, que foi escrito há exatos 4
anos.
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