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GUERRA HÍBRIDA, Nova via Violenta para a Tomada do Poder

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COMO AS PESSOAS PODERIAM COOPERAR PARA A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL E POLÍTICA NO BRASIL?

COMO AS PESSOAS PODERIAM COOPERAR PARA A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL E POLÍTICA NO BRASIL?


Nós seres humanos somos muito sensíveis ao ambiente em que vivemos.

É importante ressaltar que o que está ao nosso redor não determina o que vemos: quem faz isso é o nosso interior, através de paradigmas, experiências, dogmas e a conjuntura que vivenciamos.

Daí dois questionamentos:

Como o seu grupo social está enxergando o Brasil hoje?

E os demais grupos da sociedade brasileira como estão enxergando o Brasil hoje?

Entramos numa nova dialética política e social, ingressamos numa nova era. Uma era em que as redes de informação e social superarão antigos paradigmas e assim a mensagem transformadora será capaz de estimular pessoas e grupos a pensarem, a atuarem e a iniciarem mudanças sociais, ponto primeiro da necessária transformação social e política no Brasil.

A atividade política marcada pela relação sociedade, partidos políticos, executivo e legislativo da mostra de estar chegando ao fim, a lógica política vem sendo superada pela ação crítica da sociedade através das redes de informação e social que não respeitam limites ou hierarquias, e avançam numa velocidade que o Estado não consegue acompanhar e dar respostas apropriadas.

Essa nova organização autônoma, sem um comando central, é o que dá ‘significados políticos’ ao potencial da internet, segundo o sociólogo Manuel Castells.

Quando a sociedade esta satisfeita, raramente surge suficiente motivação para mudar. Muitas vezes não há se quer um imperativo de mudança percebido e as pessoas costumam ficar tão profundamente voltadas para suas necessidades que não se elevam acima dos seus interesses próprios, esquecendo-se das suas responsabilidades sociais e políticas.

Então o que fazer para que a sociedade brasileira deixe a letargia com que se habituou a conviver com as questões nacionais e se sinta atingida pelo atual momento político e social do país?

Somente fazendo os fatos repercutirem no interior da nossa sociedade, e não fora dela, haverá uma reação.

A tentativa é plantar a semente de atividades de engajamento social e político por meios de redes de comunicação e sociais, e atrair membros da sociedade brasileira que não estão necessariamente envolvidos na busca de uma transformação social e política.

Mas o problema não é como a informação chegará á sociedade, mas sim qual a informação chega Há uma formula simples de embalar uma informação social e política, que nas circunstâncias certas e através da internet será capaz de iniciar uma transformação. É só descobrir qual é.

A mensagem (Informação) deve causar impacto, deve ter um significado, deve haver o envolvimento das pessoas, A mensagem deve ser fixada. As ideias precisam ter a capacidade de se manter na memória das pessoas e as fazer pensar, falar e agir.

No momento que você tem um grande excesso de mensagens que faz com que as pessoas não fixem o que leram você deve inverter a questão e começar a construir um significado para as mensagens (Objetivo). Qualquer tentativa que não esteja alinhada à construção de um significado (Objetivo) será perdida.

A mensagem curta e convincente agrega maior significado a ideia e faz com que as pessoas corram atrás do complemento, isto é do texto completo,

Os especialistas fornecem as mensagens (Conteúdo que é importante para a fixação), as redes de informação e sociais são a cola social: elas a espalham. Existem também os mercadores (Pessoas com empatia) que são capazes de persuadir quando as pessoas não acreditam no que estão ouvindo e os chamados tradutores que pegam as mensagens (informações) e traduzem para uma língua que o resto das pessoas entenda.

Como as pessoas poderiam cooperar para a transformação social e política no Brasil?

Em primeiro lugar convidando seus amigos mais íntimos (Aqueles que todos gostariam que estivessem com você nas comemorações e nas necessidades) para que participem como especialistas no preparo das mensagens e na organização das redes de informação e sociais, como mercadores e tradutores.

Em segundo lugar montando mailing (Seguidores que oferecem seus E-mails para receber informação) com os endereços eletrônicos válidos do seu cadastro e do cadastro dos seus amigos, o que é o grande desafio para se iniciar uma campanha em rede social ou de informação.

Em terceiro lugar convencendo seus amigos a organizar Terços da Transformação (Grupos com o mesmo ideal de Defesa do Estado Democrático de Direito), cada Terço para a rede de informação teria sessenta participantes: dez seriam escolhidos entre aqueles amigos mais íntimos (Aqueles que todos gostariam que estivessem com você nas comemorações e nas necessidades) e teriam a responsabilidade de organizar novos Terços; e os cinquenta restantes pertenceriam aos diversos grupos sociais, entre eles militares; civis; federação das indústrias; federação da agricultura; políticos (Senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos, e etc.); grupos de serviços; lojas maçônicas, grupos religiosos; e etc. em todos Estados e Municípios, os grupos, também, usariam a combinação de ideias, a tecnologia de comunicação e informação, para a busca constante do apoio dos meios de comunicação, TV, imprensa escrita, rádio, e muito particularmente a internet (Jornais eletrônicos, Blogs, Orkut, Face Book).

A reação tem que começar em algum lugar e de alguma forma, não fique apenas no previsível, se formos iguais manteremos a rotina política e social de sempre, e jamais daremos o grande salto que o Brasil precisa.

O momento é agora. Não podemos poupar força, energia e trabalho para tornar real nosso ideal de um Brasil desenvolvido e que respeite o Estado Democrático de Direito.



Niterói, 27de setembro de 2011

General de Exército da Reserva, Carlos Alberto Pinto Silva, ex-comandante de Operações Terrestres (COTer), do Comando Militar do Sul, e do Comando Militar do Oeste, e Acadêmico Fundador da Academia Brasileira de Defesa.