GUERRA DA RESISTÊNCIA BRASILEIRA
Pinto Silva Carlos Alberto[1]
1. A GUERRA DA RESISTÊNCIA BRASILEIRA
"Fuzis, audácia e capacidade de durar na ação, ainda são fatores decisivos"
É verdade que as teorias não substituem a experiência real de guerra, mas também é certo que essas teorias sempre apresentarão erros que devem ser evitados. Boas teorias, confirmadas por acontecimentos de guerras e unidas à história militar, formarão uma verdadeira escola de instrução para os Comandantes, seus Oficiais e Praças.
O Exército deverá antecipar os prováveis conflitos do milênio, por meio de análise de trabalhos publicados e de estudos prospectivos. Em função desses prováveis conflitos (tipologia e características) serão estabelecidas e desenvolvidas as doutrinas e as tecnologias pertinentes.
"A vitória sorri àqueles que antecipam o caráter da guerra e não aos que esperam para se adaptar depois que ela ocorre". (Giulio Douhet (1869-1930) – general italiano, teórico do Poder Aéreo e autor do livro "Domínio do Ar")
Para esse propósito necessita aperfeiçoar e desenvolver a doutrina da Guerra da Resistência Brasileira, no domínio de uma GUERRA CONVENCIONAL, 3ª,4ª e 5ª WG, apoiada por uma Guerra Irregular, prevendo, também, o adestramento de forças regulares de todos C Mil A, considerando que a escolha do local será feita pelo invasor.
Considerar as ações em ambiente urbano, pois são decisivas para os objetivos da Guerra da Resistência. O combate de resistência não pode ser encarado como exclusividade das operações de selva pois, contra um inimigo decisivamente superior, as ações devem ocorrer em qualquer ambiente onde ele possa ser debilitado em sua vontade de lutar. Tal medida será um fator de motivação profissional capaz de minimizar, inclusive, efeitos negativos de possíveis restrições de recursos.
1.1 O GRANDE DESAFIO E UMA POSSÍVEL SOLUÇÃO
Como combater e vencer um inimigo incontestavelmente superior em poder de combate, de modo a preservar a nossa soberania e a integridade da nação, como a recebemos de nossos antepassados e como temos a obrigação de passá-la aos nossos filhos
A resposta poderá ser a Doutrina da Resistência Brasileira, combate não convencional, de longa duração, do tipo Guerra Irregular.
A Guerra da Resistência encontra raízes na Batalha de Guararapes, que assinala o surgimento do embrião do Exército Brasileiro onde, utilizando táticas nativas, fundamentadas no emprego de pequenos efetivos e no judicioso aproveitamento do terreno, um amálgama de brasileiros, índios, brancos e negros, expulsou o invasor holandês, de reconhecido valor militar.
Sendo, também, essa forma de luta um recurso usado por forças regulares, quando não mais for possível atuar convencionalmente, e contra um oponente cujo poder de combate seja incontestavelmente superior, a vitória final não será viabilizada pela eliminação das forças inimigas e sim pela anulação de sua vontade de continuar combatendo.
1.3 ASPECTOS A SEREM SALIENTADOS
A Guerra da Resistência como forma de condução de uma guerra convencional já vem sendo objeto de estudos estratégicos muito importantes, que permitem realizar este tipo de operação segundo conceitos que aumentam consideravelmente a eficiência e, por conseguinte, permitem o desequilíbrio das forças materiais entre exércitos como os de países desenvolvidos e em desenvolvimento.
Identifica-se a ocorrência de Guerra da Resistência como forma de condução de uma guerra convencional, particularmente onde tropas regulares não conseguem operar ou onde forças regulares de uma nação são fracas demais para fazer frente a um adversário com indiscutível superioridade militar.
A Guerra da Resistência pode também preparar e auxiliar a guerra convencional, complementando, apoiando, ampliando este tipo de guerra com atividade de Guerra Irregular.
Uma "administração de crises" com meios de Guerra da Resistência preparada a partir de uma perspectiva de longo prazo pode, finalmente, ser empregada para demonstrar ao mundo a possibilidade de se contrapor a um ataque de forças convencionais, e desse modo, contribuir para a dissuasão a uma agressão potencial e para manutenção de paz.
"Ao militar, responsável pela segurança externa do país, não cabe achar que não é possível ou dar preferência às suas simpatias. Cabe-lhe tomar que a consequência da imprudência não resulte apenas em monumento à bravura dos mortos e derrotados e nas promessas de que algum dia será retomado aquilo que foi subtraído".
A história está repleta de exemplos de exércitos que foram
derrotados por deixarem de realizar as necessárias mudanças no tempo devido.
Na insuficiência de meios para enfrentar a guerra tecnológica, a proposta é empregar a "Guerra Primitiva", do passado, em apoio a uma Guerra Convencional, que, com ajuda incondicional da população, será vencedora, se houver, desde já, uma eficiente, eficaz e efetiva preparação para lutar contra um invasor poderoso numa guerra de longa duração.
2. UMA NOVA DOUTRINA
Os grandes conflitos da história mostraram a influência da Doutrina Militar para a vitória.
Para que novas Doutrinas sejam aceitas e solidificadas, as mudanças devem iniciar-se desde o interior do próprio indivíduo, criando uma consciência, que o faz aderir às novas ideias, de uma maneira mais eficaz que a imposição através da autoridade hierárquica.
Há necessidade do desapego a dogmas, do rompimento com a rotina, de uma análise e de um estudo das guerras do passado, de onde se retiram grandes lições, sempre atuais e válidas e muitas vezes esquecidas.
Vencer guerras limitadas, de alta tecnologia, empregando uma antiga estratégia com novas táticas e modernos armamentos, com uma nova doutrina de preparo e emprego, onde a vontade de lutar e o conhecimento profissional não possam ser substituídos por aquilo que nos é ditado pelas emoções perante o perigo e a falta de segurança, estes são alguns dos desafios.
Há necessidade não só de uma nova Doutrina, mas de um Exército, e de Soldados obstinados e convenientemente adestrados: A guerra será decidida por fatores morais, não pelas armas.
Uma nova Doutrina, moderna e em constante evolução.
Um Exército de militares dedicados e decididos a lutar, onde o homem será fator preponderante, disciplinado, voltado para a atividade fim, onde a seriedade, o respeito e a camaradagem estarão sempre presentes.
Um Soldado participante, com conhecimento profissional e vontade de lutar, e não um mero cumpridor de ordens.
O desafio será, portanto, o HOMEM e o seu PREPARO para atender o EMPREGO em uma nova CONCEPÇÃO ESTRATÉGICA, que visa a enfrentar exércitos possuidores de alta tecnologia militar, a DOUTRINA DA RESISTÊNCIA.
3. A ESTRATÉGIA INDIRETA[2] NA GUERRA DA RESISTÊNCIA
"Aprendamos a sobreviver na paz e a salvar o que dela nos resta. Aprendamos a estratégia indireta."
A opção pela estratégia indireta ocorre em função da inexistência de uma superioridade dos meios militares e/ou da falta de liberdade de ação e/ou da convicção que a solução para o conflito pode e deve ser obtida sem o emprego da violência ou com o emprego da violência, mas sem preponderância da Expressão do Poder Militar Nacional.
O método indireto usa qualquer uma das Expressões do Poder Nacional, que não o militar, para persuadir ou coagir o adversário a aceitar uma solução do conflito; a Expressão Militar contribui de forma complementar, já que o Poder Nacional é indivisível. Basicamente emprega a:
- Persuasão - Meios Diplomáticos e Jurídicos;
- Coerção - Meios Políticos, Econômicos ou Psicossociais.
Portanto, a Estratégia Indireta é "A arte de saber explorar, ao máximo, a estreita margem de liberdade de ação que escapa da dissuasão pelas armas e conseguir sucessos decisivos, apesar da limitação, por vezes extrema, dos meios militares que podem ser empregados."
Na Estratégia Indireta temos:
- Manobra Exterior;
- Manobra Interior.
3.2. Manobra Exterior
A situação vivida na atual conjuntura brasileira é a de paz relativa, uma Guerra Política[3] Permanente, não há inimigo e sim Estados desencadeando ações hostis em defesa dos seus interesses. Está acontecendo um "Conflito na Zona Cinza", (zona cinzenta entre as noções tradicionais de guerra e de paz) caracterizado por uma intensa competição política, econômica, informacional, mais acirrada que a diplomacia tradicional, porém inferior à guerra convencional, realizada por Estados[4] que têm seus interesses desafiados pelo Brasil.
O termo "Permanente", por sua vez, não possui relação direta com a duração das guerras. Diz respeito, na verdade, à condição assumida pelo Estado de que qualquer ação de política externa, em defesa de interesses nacionais, é um "conflito na zona cinza", que se caracteriza por uma intensa competição política, econômica, informacional e militar, mais acirrada que a diplomacia tradicional, mas deliberadamente concebida para permanecer abaixo dos limites de um conflito militar convencional.
Conduzida sobre o tabuleiro de xadrez mundial, em que o essencial da luta não se joga no terreno dos combates, mas fora dele.
Em estratégia, mais do que em outros domínios, é preciso saber distinguir o essencial do acessório.
Na estratégia indireta, o essencial sendo centrado na busca da liberdade de ação, o interesse vai se concentrar nos meios indiretos capazes de assegurá-la; é aí que o esforço deve ser feito em prioridade.
A manobra exterior consiste em realizar o máximo possível de dissuasões: a escolha destas pode ser feita partindo das vulnerabilidades do sistema adverso, opinião pública interna, economia, tabus da psicologia humana, tráfico de drogas, terrorismo etc.
Disto, deve-se deduzir a linha política. É preciso notar que uma linha política defensiva teria um fraco valor de dissuasão, porque a chave da dissuasão é a capacidade de ameaçar. É preciso uma linha política ofensiva.
Deve-se partir dos pontos fracos do inimigo e não de nossas concepções morais e filosóficas, é preciso que nosso sistema de ataque seja concebido em função dos que se quer convencer.
Outro elemento do prestígio dissuasório é estabelecer a credibilidade da nossa capacidade e vontade de reagir lutar e vencer, é a posse de uma doutrina dinâmica, portanto rejuvenescida, que poderá conduzir a este resultado. Enfim, o prestígio resulta, em parte, do temor que se pode inspirar.
Ressaltamos, ainda, como Manobra Exterior:
- Atuação decidida na ONU, na OEA, no BRICS, e no MERCOSUL expondo a Guerra Política desencadeada por alguns países visando atingir o Brasil, e desestabilizar autoridades e a economia;
- Busca de apoio em países, que já fizeram declarações favoráveis ao Brasil; e;
- Procurar as multinacionais instaladas no Brasil discutindo as vantagens de um bom relacionamento entre Brasil e seus países.
3.3. MANOBRA INTERIOR
A manobra interior deve ser executada na área onde se desenvolve o conflito, com o objetivo de incrementar e preservar o moral da população e das forças regulares e/ou irregulares amigas, por meio da exploração de ideias-força como patriotismo e independência nacional, ao mesmo tempo em que se busca corroer o moral do oponente e de seus aliados na zona de conflito.
3.3.1. DURAÇÃO
Quando forças materiais são pequenas, devemos compensá-las através de forças morais excepcionalmente grande e uma manobra necessariamente longa, visando a atingir o objetivo, menos por uma vitória militar do que pela manutenção de um conflito prolongado, concebido e organizado para tornar-se cada vez mais pesado para o adversário, utilizando a estratégia da RESISTÊNCIA.
A Estratégia "desenvolve-se através de um conflito prolongado, de caráter total, tendo, na maioria das vezes, fraca intensidade, normalmente à base de ações irregulares, e busca obter a decisão pelo desgaste moral e o cansaço material. Nesta forma de atuar é fundamental 'saber durar' ".
Assim sendo, a operação se desenvolve em dois planos, simultaneamente: o plano material das forças militares e o plano moral da ação psicológica.
3.3.2. PLANO MATERIAL DAS FORÇAS MILITARES
No plano material trata-se, de início, de saber durar. Estando-se em grande inferioridade de meios, só se pode esperar sobreviver recusando o combate e empregando-se uma tática de inquietação para manter a existência do conflito. Isto conduz à GUERRA DA RESISTÊNCIA, velha como o mundo e no entanto esquecida e reaprendida a cada geração.[5]
A GUERRA DA RESISTÊNCIA como forma de condução de uma guerra convencional vem sendo objeto de codificações estratégicas muito importantes, que permitem conduzir este tipo de operação segundo conceitos racionais, que lhe aumentam muito a eficiência, e, por conseguinte, permitem reduzir consideravelmente o desequilíbrio das forças materiais.
3.3.3. PLANO MORAL DA OPERAÇÃO PSICOLÓGICA
No plano psicológico, a ideia geral é ainda saber durar. Para isto, é indispensável que as forças morais dos combatentes e da população sejam desenvolvidas e mantidas a um nível elevado. Simetricamente é preciso levar o adversário a ceder pelo cansaço.
Esta ação psicológica é complexa, pois deve dirigir-se simultaneamente à população e aos combatentes amigos. Ela repousa sobre dois elementos principais: a "linha política de base" e a "escolha da tática psicológica".
A linha política de base, que deve estar em harmonia com a linha política necessária à manobra exterior, deve ser tal que possua capacidade de mobilizar, com vista à luta de paixões do povo que deseja emocionar. Além disso, estas paixões (patrióticas, religiosas, sociais etc.), devem ser apresentadas segundo uma orientação que demonstre a justiça da causa que se quer apoiar.
As táticas psicológicas comportam técnicas bem conhecidas de propaganda e de organização da população, por meio de um enquadramento cerrado e cuidadosamente vigiado. Mas, neste gênero de guerra é sobretudo indispensável compreender que os únicos sucessos são de ordem psicológica e que, portanto, as ações materiais só têm interesse por seu valor no sentido de levantar o moral, o prestígio dos combatentes ou da população.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Brasil não deve permitir que a DEFESA DA SUA SOBERANIA CONTRA PAÍSES DO 1º MUNDO passe a ser um assunto URGENTE, para tanto deve se preparar para fazer frente a esse tipo de ameaça.
"A vontade não trabalha no vácuo. Não pode ser imposta com sucesso se aplicada contrariando a razão. As coisas não acontecem na guerra
porque um homem quer e sim porque são exequíveis". (Brigadeiro General Samuel Lyman Atwood Marshall, historiador militar EUA)
4.1 DISSUASÃO – UMA FORMA DE RESOLUÇÃO A SER CONSIDERADA
A dissuasão estratégica "é o conjunto de instrumentos, que utilizam o poder de influência (Soft Power) e poder coercitivo (Hard Power), mediante o emprego de ferramentas de (des)informação, cibernéticas, econômicas, militares e políticas, tanto ofensiva quanto defensivamente, de modo contínuo, independentemente de ser tempo de paz ou guerra, em busca de prevenir conflitos violentos, reverter a escalada de conflitos militares (ou cessá-los no início) ou estabilizar situações político-militares em (potenciais) (coalizões de) Estados de interesse adversários, em condições favoráveis para o nosso país.[6]
A dissuasão não cessa após a eclosão de um conflito. Ela continuará a empregar seus instrumentos ao longo de todas as fases de uma crise político-militar, na tentativa de controlar sua escalada e garantir condições favoráveis.
4.2 GUERRA DE INFORMAÇÃO – UM DESAFIO A SER VENCIDO
O Ocidente considera as medidas não militares como formas de evitar a guerra, enquanto a Rússia as considera armas de guerra.
A 'Guerra de Informação' são ações ofensivas e defensivas na dimensão informacional, destinadas a obrigar adversários a se submeter à vontade de um ator por meio do emprego de operações cibernéticas, operações psicológicas, guerra eletrônica, segurança de operações e dissimulação militar.
Um documento sobre estratégia russo de 2011, "Convention on International Information Security" ("Convenção sobre Segurança de Informação Internacional"), define Guerra de Informação como um "conflito entre dois ou mais Estados no espaço informacional com o objetivo de causar danos a sistemas, processos e recursos de informação, bem como a estruturas de vital importância e de outra natureza; minar sistemas políticos, econômicos e sociais; realizar campanhas psicológicas em massa contra a população de um Estado para desestabilizar a sociedade e o governo; e forçar um Estado a tomar decisões no interesse de seus oponentes".
4.3 MEDIDAS FUNDAMENTAIS - MANOBRA INTERIOR
- Despertar o interesse da sociedade pelos assuntos de defesa;
"Se o próprio povo não estiver preparado para, se necessário, tomar parte da defesa do seu país, não poderá em longo prazo ser protegido". (Clausewitz)
- Arranjar a harmonização dos três Poderes em assuntos de defesa e política externa;
- Combinar o emprego de forças militares com as ferramentas tipicamente de Estado;
- Buscar a integração das diversas ferramentas do Poder Nacional e dos grupos não estatais em benefício da defesa dos interesses nacionais do país, forçando o oponente a confrontar vários campos de batalha, simultaneamente;
- Permitir o uso todos os elementos do Poder Nacional, em uníssono e com a combinação certa de instrumentos diplomáticos, econômicos, militares não cinéticos, políticos, jurídicos e culturais para cada situação;
- Obter a participação da própria população na defesa da soberania da nação;
"A guerra é travada por uma" Tríade Extraordinária "composta por Governo, Forças Armadas e Povo. Uma teoria que ignore qualquer desses três elementos entraria de tal maneira em conflito com a realidade que só por esse motivo ela se tornaria inteiramente inútil". (Clausewitz)
- Entendimento de que todos os fatores do Poder Nacional possuem uma estreita dependência do poder econômico, a ciência de bem aplicá-los na defesa da nossa soberania está na sua integração e harmonização;
- Alcançar a excelência nas atividades de guerra em rede, de inteligência artificial, segurança cibernética, espionagem eletrônica, e o uso de drones como base de fogos e operações de inteligência.
- Procurar que todos os brasileiros, ou a sua maioria, saibam o que é um "Conflito na Zona Cinza[7]"; e
- Usar a Guerra Assimétrica Reversa[8] e a Assimetria Estratégica[9];
"Fizemos ontem... Faremos Sempre... Guararapes... E surgiu o Exército".
[1] Carlos Alberto Pinto Silva / General de Exército da reserva / Ex-comandante do Comando Militar do Oeste, do Comando Militar do Sul, do Comando de Operações Terrestres, Ex-comandante do 2º BIS e da 17ª Bda Inf Sl, Chefe do EM do CMA, Membro da Academia de Defesa e do CEBRES.
[2] Resumo de ideias retiradas de notas de aula da ECEME, de artigos de André Beaufre e ideias pessoais.
[3] "O uso de todos os meios de disponíveis de uma nação para alcançar objetivos nacionais sem entrar em guerra". É uma Guerra Política permanente na Guerra de Nova Geração.
[4] França e Alemanha.
[5] "Guerrilha – Wikipédia, a enciclopédia livre"
[6] Baseado em visão Russa de Dissuasão. ww.uptake.ut.ee/wpcontent/uploads/2019/03/Okke_Lucassen_WP2.pdf.
[7] "A Zona Cinza se caracteriza por uma intensa competição política, econômica, informacional e militar, mais acirrada que a diplomacia tradicional, porém inferior à guerra convencional".
[8] "Todo e qualquer tipo de conflito bélico em que, pelo menos em algum momento, existe a efetiva limitação ou, em termos mais precisos, autolimitação do emprego da evidente superioridade militar e, particularmente, tecnológica no campo de batalha".
[9] "Em questões militares e de segurança nacional, a assimetria estratégica significa agir, organizar e pensar diferentemente do adversário para maximizar os esforços relativos, aproveitando suas fraquezas, e adquirir maior liberdade de ação" (Steven Metz).