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TODOS SOMOS PARTES DISTO!!!
PARTICIPE PARA QUE NO FUTURO NÃO TENHAMOS A
REPÚBLICA SOCIALISTA DO BRASIL.
PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO DE UMA DISPUTA PELO PODER.
Pinto Silva Carlos
Alberto[1]
(Algumas ideias)
Somente por meio de uma
completa compreensão da política e do sistema político nacional pode se levar a
disputa política, com um todo, ou qualquer de suas campanhas a um fim
bem-sucedido. É o momento que a esse alto nível da “Grande Estratégia”, o líder
político deve ser, também, estadista.
"Planejar uma
estratégia", para se obter a vitória na disputa política, significa
calcular um curso de ação que tornará mais provável ir da presente situação até
uma futura, através da disputa política com eleições livres, e com
participação relevante da sociedade nas ações.
Infelizmente, muitas
vezes a maioria das pessoas não entende a necessidade de planejamento
estratégico, ou não está acostumada ou treinada a pensar estrategicamente, e a
formulação de estratégias para a disputa política pelo Poder exige, ainda, uma
criatividade informada.
Num projeto político o que se
pretende atingir, deve ser considerado ao determinarmos o Centro de Gravidade
(CG) visando o Planejamento Estratégico da Campanha. A pergunta que deve ser
feita é: O que se quer conseguir, isto é, qual é o objetivo? O seu CG é a
essência do que lhe permite atingir esse objetivo seja de um ou de outro
partido. Portanto, o fim e o que se conquistado permite atingi-lo estão
estreitamente vinculados. A população é o “Centro de Gravidade” a ser
conquistado e os líderes, as propostas e atividades políticas dos adversários
vulnerabilidades que se atingida possa conduzir ou auxiliar a se ter resultados
positivos.
É preciso considerar que
na disputa, pela conquista do Poder, entre um governo democraticamente
eleito contra uma oposição de esquerda, o objetivo da “Grande Estratégia”,
não é simplesmente derrotar a oposição, mas desenvolver um sistema democrático
e tornar difícil a ascensão pela “via pacífica “, de um governo
socialista.
Para atingir estes objetivos,
os meios escolhidos de disputa política pelo “Poder” terão de contribuir
para uma mudança na distribuição de “poder efetivo” na atual
sociedade, aumentando sua “relevância política”.
A população e as instituições
da sociedade têm sido muito fracas e demonstrado pouco interesse na
participação das disputas políticas, dando força a governo e uma oposição
atuante.
Palavras, sons e
imagens realizam pouco a não ser que sejam as ferramentas de um plano minucioso
e de métodos cuidadosamente organizados. Se os planos são bem formulados e
faz-se uso deles corretamente, as ideias transmitidas pelas palavras
tornam-se parte integrante das próprias populações.
Quando, na democracia,
o público é convencido da racionalidade de uma ideia, ele entra em ação (…)
[que é] sugerida pela própria ideia, seja ela ideológica, política ou
social (…) mas esses resultados não acontecem do nada (…) eles podem ser
obtidos principalmente pela “Preservação do Senso Comum”, que é a
manutenção de valores, tradições, costumes, modo de pensar, conformidade
religiosa e social, sentimentos e outros elementos que dão à sociedade coesão
interna, consenso e resistência a mudanças ideológicas.
No nível estratégico vontade
do governo e, principalmente do povo, normalmente, são os fatores que decidem
uma eleição.
Fontes de consulta:
- Andrew Kkorybko - Guerras
Híbridas: A Abordagem Adaptativa Indireta com Vistas à Troca de Regime.
- Da DITADURA à DEMOCRACIA
- Uma Estrutura Conceitual para a Libertação (Gene Sharp) - Tradução José A.S. Filardo
São Paulo – Brasil
[1] Carlos
Alberto Pinto Silva / General de Exército da reserva / Ex-comandante do Comando
Militar do Oeste, do Comando Militar do Sul, do Comando de Operações
Terrestres, Ex-comandante do 2º BIS e da 17ª Bda Inf Sl, Chefe do EM do CMA,
Membro da Academia de Defesa e do CEBRES
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